O meu pai tem andado estável, manteve a quimioterapia e mudou a medicação para os efeitos secundários e parece que agora está tudo a correr melhor. Já parece o meu pai :)
Hoje é dia de ele estar no IPO, análises, consulta, quimioterapia e como não o posso ir buscá-lo, fui ter com ele à hora de almoço para saber dele. Perguntei à recepcionista por uma doente que costumava encontrar lá e que lhe queria dar um beijinho e ela respondeu que "já não é possível dar-lhe um beijinho".
Ela não disse à palavra "morreu" mas está subentendido, mas é tão importante ouvir a palavra para nós interiorizarmos a MORTE.
53 anos, filhos e netos, perdeu o marido para esta mesma doença e o rosto dela não me sai da cabeça.
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