terça-feira, 25 de junho de 2019

Incredulidade




Esta história, infelizmente triste, tem invadido as redes sociais, os jornais e as televisões e penso que despoleta em todos nós vários sentimentos, de tristeza, injustiça e acima de tudo de incredulidade. Como é possível que um medicamento custe aquele valor. Como é possível que a vida humana, neste caso de uma criança, tenha um preço e ainda para mais um valor que apenas deve estar ao alcance de poucos.

Parece que existe um medicamento da NOVARTIS, Zolgensma, que pode tratar e CURAR esta criança e penso como é possível uma farmacêutica ter a cura e deixar esta criança morrer…sim, porque dizem que são 2 milhões e penso que este valor é praticamente inalcançável!


Triste.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

A MORTE

O meu pai tem andado estável, manteve a quimioterapia e mudou a medicação para os efeitos secundários e parece que agora está tudo a correr melhor. Já parece o meu pai :)

Hoje é dia de ele estar no IPO, análises, consulta, quimioterapia e como não o posso ir buscá-lo, fui ter com ele à hora de almoço para saber dele. Perguntei à recepcionista por uma doente que costumava encontrar lá e que lhe queria dar um beijinho e ela respondeu que "já não é possível dar-lhe um beijinho".

Ela não disse à palavra "morreu" mas está subentendido, mas é tão importante ouvir a palavra para nós interiorizarmos a MORTE.

53 anos, filhos e netos, perdeu o marido para esta mesma doença e o rosto dela não me sai da cabeça.

O dinheiro e os filhos

Ainda no outro dia comentava com outra mãe que não me importo de gastar dinheiro com os meus filhos, com atividades, livros, passeios e experiências para eles.

Posso não ir ao cabeleireiro com muita frequência, posso não ir à manicure mas se eles me dizem que querem ir à actividade X, faço de tudo para eles conseguirem ir.

Para mim é um investimento, independentemente de se quando forem mais velhos se lembrem disto.



sexta-feira, 14 de junho de 2019

Calçar os sapatos do outro

Calçar os sapatos do outro é uma expressão que eu gosto muito e muitas vezes me esqueço.

Tento cada vez mais ser tolerante, não julgar e por-me no lugar do outro.

Muitas vezes os outros não nos entendem porque ou não são da nossa área profissional (no trabalho) ou nós não estamos a ser claro no nosso discurso.

Às vezes penso "bolas, é mesmo burra", mas aquela pessoa não é burra apenas não nos está a entender, assim como eu nunca irei entender uma pauta de música.

É o calçar os sapatos dos outros que nos faz criar empatia com o outro e nos leva a ser mais tolerantes e compreensivos.

É a consciência destes meus defeitos, é o pensar sobre eles que me faz melhorar todos os dias como pessoa.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Férias Grandes / Férias de Verão

Desejosa que as aulas acabem, que acabem as rotinas, os horários e a pressão para estudar.

Que possamos todos relaxar e aproveitar a vida.

Quando era miuda achava que as férias grandes eram mesmo grandes e agora acho que são tão pequenas! Pareco uma criança a queixar-se que as férias são sempre pequenas.