Todos os dias dou graças pela vida que tenho, pelas coisas boas que me são dadas, os meus filhos felizes e saudaveis acima de tudo.
Mas hoje sinto-me triste, triste porque dou tudo de mim a quem amo, não entrego pela metade. Hoje li algures que o casamento não é para sermos felizes, é para fazermos o outro feliz.
Tento ser justa na vida e nas minha relações. Tento equilibrar os vários pratos desta balança que são as relações, eu filha, eu mãe, eu amiga, eu eu , eu companheira.
É triste quando quem nós queríamos que nos compreendesse não compreende.
É triste quando quem nos ama nos magoa e não percebe algumas coisas.
Mais triste é quando não se consegue avançar, ultrapassar e seguir em frente!!
Estou triste mas não esqueço as boas recordações. O que se seguir será obra do destino e tendo eu a certeza que dei tudo o que podia.
É tempo de parar, de pensar em mim, no que eu quero e no que eu estou disposta a aceita.
A vida nem sempre é uma arco-iris é certo mas também não precisa de ser uma noite negra.
Dizem os mais antigos que o tempo cura tudo e a maturidade dá-nos a bagagem que precisamos para enfrentar a vida. É nesta maturidade que me apoio, choro e desabo. Logo de seguida ergo-me e cá estou para as lutas.
Quem quer estar comigo está, quem não quer que parta, eu cá me reinventarei.
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