Quando assumimos uma relação séria com alguém temos que perceber que não é só essa pessoa. Há todo um pacote que vem incluído (como os programas Tudo Incluído das férias).
Vem os pais, os irmãos, os sobrinhos, os tios, os primos, os amigos, as tradições, os hábitos, os horários e ás vezes até os animais de estimação.
Eu gosto de dormir mas 9h/10h estou a pé e ele gosta(va) de ficar na cama até às12h.
Além das diferenças no dia a dia há que gerir as relações e isso sim é, para mim, o mais difícil.
Encontrar um equilíbrio entre os meus e os deles. Nas reuniões familiares, aniversários, épocas festivas optamos por convidar todos.
Tento que os miúdos tenham uma boa relação com todos e com os dois lados mas lá está, prefiro sempre os meus. Para mim e porque são meus são sempre melhores que os outros. Ele há-de ter lá a sua opinião acerca dos deles e dos meus!
Esta gestão que parece fácil e se calhar para alguns até é, para mim não é. Até que porque foi habituada aos hábitos e maneira de estar dos meus e por vezes é difícil lidar com outras formas de ser, de viver.
O equilíbrio entre nós também depende do equilíbrio nestas relações e no que nós e o outro aceita. Tento ser justa e mesmo quando me custa, e atenção que não tenho nada a dizer do outro lado, apenas não são meus, faço os possíveis para que tudo corra bem e todos se sintam bem.
De notar que filhos, netos e sobrinhos tornam este equilíbrio um pouco mais difícil de alcançar, porque não sou só eu, sou eu, ele o os nossos filhos (nossos).
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